Práticas educativas

Esta publicação é referente à segunda sessão (7/03/22) da unidade curricular de IPP1, onde não pude estar presente dado que estive com uma gripe. Ainda assim acho pertinente abordar a ficha da autoria do Professor Sérgio Claudino, e resolvida pelos alunos nesta sessão. Tive acesso à ficha graças aos meus colegas que participaram na sessão. Dito isto, esta publicação terá como objetivar analisar as questões e refletir sobre as mesmas, apresentando as respostas que refletem melhor as práticas educativas que acredito estarem corretas.

    1. A utilização do quadro em sala de aula é (selecione uma das opções):

    a) menos recomendada do que no passado, pois existem outros recursos alternativos, como outros recursos que contêm a informação de base a fornecer aos alunos.

    b) recomendada, apesar de existir maior diversidade de recursos.

R: Considero que a resposta b) é a mais correta visto que o quadro continua a ser um bom suporte para que as contribuições dos alunos sejam aproveitadas no decorrer da aula. O professor pode, a partir do quadro, construir esquemas elucidativos dos conteúdos ensinados, partindo dos conhecimentos prévios dos alunos. Ou seja, o quadro permite ao professor adaptar as suas práticas educativas ao contexto específico daquela aula, e às dificuldades que aqueles alunos encontram, enquanto outros recursos podem não ser tão flexíveis. 

    2. O professor está a iniciar o estudo de conceitos de demografia (TN, TM...), que define na apresentação que projeta e que já estão definidos no manual escolar do aluno. O professor deverá:

    a) mandar os alunos sublinhar os mesmo no manual?

    b) escrever os mesmos no quadro?

R: Selecionei a opção b) por exclusão de partes, pois lembro-me de numa das sessões da unidade curricular de Didática da Geografia, o Professor Sérgio Claudino ter afirmado que não era permitido escrever nos manuais escolares. Ainda assim a resposta que selecionei como correta não seria a prática que eu à partida utilizaria, visto que me parece repetitivo o professor estar a escrever a mesma definição no quadro quando os alunos já têm acesso à mesma em dois suportes distintos (projeção e manual escolar). Nesta situação a minha decisão seria pedir aos alunos que escrevessem a definição nos seus cadernos e tentassem reescrevê-la por palavras suas para entenderem verdadeiramente os conceitos.

    3. O professor pede aos alunos que construam uma afirmação sobre o espaço rural, cujo estudo vão agora iniciar. Dê uma sugestão de organização desta atividade.

 R: Como eu organizaria esta atividade seria, depois de todos terem escrito a frase, pediria para cada aluno ler a sua em voz alta, e procurava em cada uma delas um ou dois conceitos/palavras que consigam definir aquilo que o espaço rural significa para aquele aluno. Estes conceitos seriam escritos no quadro, e no final teríamos um quadro de conceitos que refletem as ideias prévias da turma sobre o tema do espaço rural. 

    4. Um professor manda os alunos realizar uma tarefa (exemplo: responder às questões 1 e 2 do manual, página 15). Que preocupações deve ter, quando lança esta atividade?

R: Primeiramente considero que o professor deve preocupar-se em perceber se todos os alunos trouxeram o manual escolar para a aula, caso contrário têm de partilhar com um colega. O professor deve também colocar um prazo de tempo para a atividade, 5 ou 10 minutos dependendo da extensão da atividade dão uma sensação de urgência aos alunos que aumenta a sua produtividade, este período pode ser alargado caso a maioria dos alunos não o consiga cumprir. Por fim considero que o professor só deve falar ou aproximar-se dos alunos caso seja solicitado, caso contrário os alunos podem interpretar a presença do professor como um acesso fácil à resposta correta.

    5. O professor apresenta um vídeo sobre a situação vivida num local. De seguida, vai apresentar um segundo vídeo, sobre as transformações ocorridas nesse local.

R: O professor neste caso não deve dizer nada, pelo menos sobre o vídeo que os alunos acabaram de ver, deve deixar os alunos refletirem sobre as diferenças que encontram e apenas no final do segundo vídeo questioná-los sobre elas. 

    6. Um professor passa imagens da cidade de Lisboa a alunos que vivem na Área Metropolitana. Como algumas imagens serão dificilmente reconhecíveis, pelo menos para alguns dos alunos, deverá:

    a) Perguntar aos alunos a que respeitam as mesmas. Se não responderem, identificar as mesmas.

    b) Criar uma chave binária de identificação de respostas, de forma a ajudar os alunos a identificarem as respostas.

    c) Identificar as mesmas, pois a maioria das mesmas não serão conhecidas por vários dos alunos.

R: Criar uma chave binária é uma boa solução dado que fecha a pergunta, dando oportunidade de o aluno responder por ele próprio, o que facilitará a sua compreensão. Mais do que isso, independentemente da pergunta, uma resposta correta é sempre algo que aumenta a motivação e autoestima do aluno, algo que só pode ser benéfico para todos. Se o professor acabar por responder pelos alunos aquele momento da aula perde o seu valor, visto que é muito mais memorável para os alunos darem uma resposta correra do que algo que o professor disse.

    7. Um professor pergunta a um aluno: Na troposfera como varia a temperatura com a altitude? O aluno nada responde. O que fazer?

R: Nesta situação o professor deverá reformular a questão, fechando-a como foi feito na resposta à questão anterior, ou direcionando-a para um contexto que os alunos conheçam. Por exemplo, "no topo da Serra da Estrela está mais frio ou quente do que cá em baixo?"

    8. A turma está toda, quase toda, a fazer barulho. O professor deve criticar o facto de: 

    a) muitos alunos estarem a fazer barulho.

    b) estarem todos a fazer barulho.

R: A resposta teoricamente mais correta seria criticar apenas aqueles que fizeram barulho, ainda assim considero que, se há apenas 4 alunos que não fazem barulho, é impossível excluí-los dessa crítica.






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